quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Soad Game (Um Jogo Lento)

A casa cheia de sangue
Não sei de onde, não sei o que aconteceu!
Dizem que me perdi,
Dizem que não vou pro céu,
Que o futuro não é meu,
Que meu coração se perdeu,
Que o tempo acabou...
O jogo terminou...!

A cara cheia de sangue e vergonha,
A cabeça baixa, e a minha esperança só, não basta!
Apenas sonhar, imaginar o que vai acontecer,
Sem saber o que acontecerá
E se tudo der errado?

O que aparece sem mais nem menos em minha vida,
“Não sei da onde vem”.
E vai embora sem eu ter alguma noção do que era
E sem eu saber pra onde!

A cada enchente de sangue me afogo,
E morro de novo, morro de novo, morro de novo...
E depois, bem depois, a cara limpa.
Não sei porque, não sei como isso pode acontecer.
Tenho tantas perguntas pra uma só resposta.
Vejo o tempo nublado
E tenho o meu corpo encharcado de suor e sangue quente.
Vejo tanta gente e ninguém me ver,
Ouço tantas vozes, mas não consigo entender.
Caminho nas ruas e pareço estar sobre espinhos.
Volto pra casa.
Na parede e no chão do meu quarto há rosas vermelhas.
Sento num canto, e descanso sozinho.
Calado!


Gusto e Tati

1 comentários:

Desengavetados disse...

Um jogo lento... que exige paciência. Exige auto reflexão, é a vida. Um jogo com continue e com game over a todo tempo. Cabe ao boneco do jogo, jogar e continuar a passar suas fases rsrsr
Bjos!!