sexta-feira, 1 de junho de 2007

Medo! Sobre a Raiva e a Saudade.

Sinto-me indefeso!
É indefinível o que sinto
Procuro um abrigo em um castelo de areia
Que se desfaz com o toque da brisa
Não saio do lugar porque não sinto minhas pernas
Ninguém me esperou,
Ninguém quis esperar
Ninguém pensou no que eu sentia
E se sentisse, como seria?
Ninguém sabia que eu queria mesmo era amar
Ninguém entendia o meu viver.

Com o receio de novas dores
Confinei-me em meu lar
Tomei um pouco de chá
Para tentar esquecer de tudo que me fez chorar
Ofenderam meu lado mais íntimo
Mas como sempre nada de novo aconteceu
Meu coração de novo não bateu feliz.

Mentalizei um momento especial,
Lembrei-me do intenso amor
Que palpitava em meu coração que muitos roubaram
Resolvi tranca-lo as sete chaves
Para que ninguém mais possa rouba-lo e quebrar-lo
Já que pouco dele sobrou
Não quero perder esse pouco que restou!


Luiz Augusto/Fabiano Silmes

2 comentários:

Anônimo disse...

Foste longe neste,meu velho amigo.Buscate este poema de dentro do ostracismo...vejo que para ele(o poema)o tempo não passou tão cruelmente...brindemos com ele as velhas novidades do porvir.

Abraços

Anônimo disse...

Medo, raiva e saudade. Sentimentos autênticos que compartilham do mesmo palco, sombrio e nostálgico, onde letras cruas e frias despejam dor de forma cênica. Para q o público possa sentir um pouco do gosto amargo que nasce dos receios mais profundos de um poeta, q cansado dos frágeis castelos areiosos da cidade refugia-se em sua ilha particular e deserta. Ali enterra seus tesouros, e lança seus mapas à deriva, até que um dia quem sabe possam chegar a outras ilhas ...

Vlw,
Abs,
to0T41