quarta-feira, 27 de junho de 2007

Sangrento Coração

Sangrento coração,
Porque não bate mais feliz?
Fui traído pelo amor,
Por quem me entregou a chave que abre a porta da felicidade.
Quente, exposto ao sol...
...ardente dor!!!

Sangrento coração,
Ódio cheio de calor, mas sem coragem.
O que eu sinto e o que eu fizer,
Nada mudara,
A paisagem, a imagem da sua paixão...
Jogada ao chão!!!

Sangrento coração,
Quero que saibas de algo importante,
Em nome do que eu fui, do que eu sou,
Em nome do meu amor,
Quero que pare de sangrar,
Deixe de chorar...
Nesse instante!!!


Gusto e Tati

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Medo! Sobre a Raiva e a Saudade.

Sinto-me indefeso!
É indefinível o que sinto
Procuro um abrigo em um castelo de areia
Que se desfaz com o toque da brisa
Não saio do lugar porque não sinto minhas pernas
Ninguém me esperou,
Ninguém quis esperar
Ninguém pensou no que eu sentia
E se sentisse, como seria?
Ninguém sabia que eu queria mesmo era amar
Ninguém entendia o meu viver.

Com o receio de novas dores
Confinei-me em meu lar
Tomei um pouco de chá
Para tentar esquecer de tudo que me fez chorar
Ofenderam meu lado mais íntimo
Mas como sempre nada de novo aconteceu
Meu coração de novo não bateu feliz.

Mentalizei um momento especial,
Lembrei-me do intenso amor
Que palpitava em meu coração que muitos roubaram
Resolvi tranca-lo as sete chaves
Para que ninguém mais possa rouba-lo e quebrar-lo
Já que pouco dele sobrou
Não quero perder esse pouco que restou!


Luiz Augusto/Fabiano Silmes

De Um Jeito Guerreiro

Como uma pedra num espinho
Como uma pintura de batom vermelho
Como tudo é dito e nada é feito...
Como o que é escrito...
Mas não é do seu jeito
O que sonhamos...
Quando acordamos?
O que vivemos...
Quando amamos?

Temos um mais um
Somando dois beijos.
Temos uma armadura enferrujada
De guerreiro feito.
Demos um curto grito aflito,
Puxado do peito estufado.
E queremos que tudo seja simples
Para que possamos ser amados.



Gusto e Tati

Lágrimas

Os mares secam,
Mas ainda cercam.
Os olhos cegos,
Mas ainda assim enxergam.


Gusto