quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Tarde


Tarde sempre!
Todo mês num fim de tarde
Durmo tarde, acordo tarde.
Tarde quente!

Tarde fria!
Num fim de tarde,
No fim do dia,
Um bom vinho suave alivia.

Tarde quente!
O fim de tarde trás olhos d’água ardente.
O que me faz de repente
Enxergar a dor que não se sente,
A dor do amor
Que se perde, que se ganha,
Que se entrega, que o coração apanha,
Que não tem mais volta,
Que se alegra!
Que se celebra!
Que se vai tão indiferente!

Tarde...
Tarde quente, fria,
Alivia, de repente...
Tarde que se vai mais tarde,
Tão indiferente.



Gusto e Tati

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